Desenvolvedor programando em um laptop com código sobreposto, representando conceitos da arquitetura de microserviços e desenvolvimento de software.

Tudo sobre arquitetura de microsserviços

por Redação Infnet | 8 de agosto de 2025

Imagine construir um sistema como se fosse um conjunto de blocos de LEGO, onde cada peça tem uma função específica e pode ser alterada ou substituída sem comprometer toda a estrutura. Essa é a ideia por trás da arquitetura de microsserviços, uma abordagem que tem revolucionado o desenvolvimento de software. 

Neste artigo, vamos explorar o conceito, a importância e como essa arquitetura é aplicada no dia a dia dos arquitetos de software.

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Entenda o que é arquitetura de microsserviços

A arquitetura de microsserviços é um modelo de desenvolvimento de software que divide um sistema em pequenos serviços independentes. Cada um desses microsserviços é responsável por uma funcionalidade específica e pode ser desenvolvido, implantado e escalado separadamente.

Diferente da abordagem monolítica, onde todas as funcionalidades são agrupadas em um único bloco de código, os microsserviços operam de forma autônoma e se comunicam por meio de APIs. Isso traz flexibilidade para as equipes de desenvolvimento, que podem trabalhar de forma independente, utilizando tecnologias diferentes para cada serviço, sem comprometer o funcionamento geral do sistema.

Diagrama ilustrando o que é a arquitetura de microserviços, mostrando a comunicação entre cliente, API Gateway, serviços independentes e gerenciamento por DevOps.

Entenda por que a arquitetura de microsserviços é uma abordagem moderna | Microsoft

Esse modelo também facilita a manutenção e a adaptabilidade, pois um microsserviço pode ser atualizado ou corrigido sem impactar os demais. Além disso, ele melhora a resiliência do sistema, uma vez que falhas em um serviço não afetam toda a aplicação. 

A arquitetura de microsserviços está alinhada com as tendências de Engenharias Tech, promovendo soluções inovadoras e adaptáveis.

Para que serve e qual a importância da arquitetura de microsserviços?

A arquitetura de microsserviços se tornou uma das escolhas favoritas para empresas que buscam flexibilidade em seus sistemas. Mas por que essa abordagem tem sido tão adotada? Aqui estão alguns dos principais motivos:

  • Escalabilidade: cada microsserviço pode ser dimensionado independentemente, permitindo que apenas as partes mais exigidas do sistema recebam mais recursos, sem necessidade de escalar toda a aplicação;
  • Agilidade no desenvolvimento: diferentes equipes podem trabalhar em microsserviços distintos simultaneamente, acelerando o processo de desenvolvimento;
  • Manutenção simplificada: correções e atualizações podem ser feitas em partes isoladas do sistema, sem risco de comprometer toda a plataforma;
  • Tolerância a falhas: se um microsserviço falhar, os outros continuam operando normalmente, garantindo maior estabilidade ao sistema;
  • Facilidade de integração com sistemas legados: microsserviços permitem a modernização gradual de sistemas antigos, sem a necessidade de uma reestruturação completa.

Essa abordagem tem sido amplamente utilizada por grandes empresas como Netflix, Uber e Amazon, que precisam de sistemas escaláveis e altamente responsivos.

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Aplicação da arquitetura de microsserviços no dia a dia do arquiteto

Arquiteto de software programando em um laptop com código projetado na tela, ilustrando conceitos de arquitetura de software de microsserviços e desenvolvimento ágil.

Aprenda como a Arquitetura de Software de microsserviços se aplica na rotina de trabalho | Freepik

Para arquitetos de software, adotar a arquitetura de microsserviços no dia a dia traz uma nova forma de pensar a estruturação de sistemas. Essa abordagem permite que os profissionais projetem soluções flexíveis e adaptáveis, facilitando a implementação de novas funcionalidades sem comprometer o desempenho da aplicação.

Algumas práticas essenciais na adoção dessa arquitetura incluem:

  • Divisão estratégica dos serviços: identificar quais funcionalidades devem ser separadas em microsserviços e garantir que cada um tenha um propósito bem definido;
  • Definição de APIs eficientes: criar APIs bem estruturadas e documentadas para garantir a comunicação eficaz entre os microsserviços;
  • Automatização da implantação: utilizar práticas como integração contínua (CI) e entrega contínua (CD) para otimizar o ciclo de vida do software;
  • Monitoramento contínuo: implementar ferramentas de monitoramento para detectar falhas rapidamente e garantir a estabilidade do sistema.

Com essas práticas, os arquitetos de software podem aproveitar ao máximo os benefícios da arquitetura de microsserviços e construir sistemas modernos e eficientes. Essa é apenas uma das abordagens utilizadas na Arquitetura de Software para criar sistemas escaláveis e eficientes.

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