Data Mapping (Mapeamento de dados): O que é, para que serve e como fazer?


Atualmente, com as mudanças nas leis que dizem respeito à segurança e privacidade dos dados (LGPD), muito se fala sobre o Data Mapping ou, em português, Mapeamento de Dados.

A técnica nada mais é do que um “inventário de dados”, sendo que o documento nos mostra como a empresa coleta, utiliza e armazena os mais diferentes tipos de dados, verificando se estes são acessados e processados por profissionais da equipe.

Em outras palavras, o processo tem o potencial de rastrear todas as informações que a empresa tem em seu banco, independentemente da área de atuação ou do setor. Como você pode imaginar, este é um trabalho demorado e de suma importância para garantir que a empresa esteja dentro das novas leis.

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Detalhes sobre o uso do Data Mapping

Como mencionamos na introdução acima, o Data Mapping atua dando o respaldo às normas da LGPD, que são muitas. Em resumo, alguns artigos, como o 37, estabelecem que haja a necessidade do controle total das informações pessoais armazenadas.

Ou seja, é preciso que se tenha o registro dos dados, pois o titular tem o direito de saber para que estes são usados dentro da empresa. O que dificulta é que muitas organizações utilizam um grande número de informações diariamente e muitas não têm noção do número exato de dados que estão armazenados.

Isso pode ser prejudicial em muitos aspectos, pois o objetivo final da coleta é garantir que a empresa tenha informações interessantes para a sua tomada de decisão. Portanto, o Mapeamento de Dados elimina o que for desnecessário, identificando o uso correto de cada um deles, evitando vazamentos.

Saiba como fazer um bom mapeamento de dados

Embora muitos softwares no mercado já tenham o intuito de eliminar dados desnecessários, ainda sim podemos afirmar que, para realizar um Data Mapping eficiente, é necessário contar com a ajuda profissional. No geral, é preciso que se tenha pessoas das áreas jurídicas e tecnológicas atuando em conjunto. Os passos são o seguintes:

Infelizmente ainda não existe um modelo exato para ser seguido. Afinal, cada empresa tem suas particularidades que podem alterar os passos que foram descritos acima. Mas, o mais importante em fazer o Data Mapping é realmente poder ter um relatório em mãos que será capaz de identificar pontos fracos na segurança de dados.

Por isso, é fundamental que um profissional jurídico faça parte do processo, pois ele terá o conhecimento aprofundado sobre LGPD e suas normas. Os benefícios de fazer o processo são inúmeros, já que a empresa poderá ter mais controle do que entra e sai do seu banco de dados, evitando a violação da privacidade de consumidores e colaboradores.

O Data Mapping no cotidiano do engenheiro de dados

Imagem que retrata profissional trabalhando com dados
Imagem que retrata profissional trabalhando com dados | Freepik

Agora que você já conhece o que é Data Mapping, como ele é feito e sua importância, chegou a hora de falarmos de um dos profissionais ligados ao tema. Sem dúvidas, o conhecimento do engenheiro de dados é extremamente relevante no processo de coleta de informações.

Isso porque ele está diretamente ligado à construção, manutenção e desenvolvimento de sistemas que permitem que o armazenamento se torne mais seguro, organizado e fluído. Por isso, para que o relatório gerado pelo mapeamento de dados seja útil por muito tempo, é essencial ter um engenheiro de dados na equipe.

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