Como surgiram os influenciadores digitais

Neste artigo você encontrará:

No passado, era comum vermos garotos propagandas anunciando produtos das marcas que os contratavam. Aos poucos, especialmente com o surgimento das mídias sociais, esses profissionais passaram a dar lugar ao que chamamos hoje de influencers.

Mas, essas novas figuras não surgiram da noite para o dia, pois durante a história houve toda uma construção para que tais profissionais passassem a ter visibilidade e pudessem utilizar seus nomes para anunciar produtos aos públicos que alcançavam.

Pensando nisso, reunimos neste post tudo o que você precisa saber sobre como surgiram os influenciadores digitais. Acompanhe a leitura!

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Afinal, o que são influenciadores digitais?

Influencers digitais estão presentes nas mídias sociais e são conhecidos por terem uma grande quantidade de seguidores engajados. Com esse benefício, eles dão destaque para produtos ou serviços de marcas de diferentes portes. Porém, os anúncios devem ser compatíveis com os seus conteúdos. Assim, as companhias que pretendem alcançar determinadas pessoas podem aproveitar a imagem de alguém que é referência para elas e, dessa forma, ter um maior alcance nos anúncios daquilo que se desejam vender.

Suas funções são parecidas com as dos antigos garotos propaganda, mas, enquanto esses eram contratados sem serem conhecidos pela audiência que iriam alcançar, o influenciador digital já domina o seu público e se vale disso para anunciar os produtos de suas parcerias.

Ou seja, mesmo parecendo uma figura nova, os influenciadores vêm há bastante tempo criando presença no mercado.

Como surgiram os influenciadores digitais?

A história de como surgiram os influencers pode ser dividida em três partes, cada qual em um período histórico diferente.

Na primeira fase, em 1890, encontramos o primeiro registro do uso da influência de uma pessoa quando a fabricante de mistura para panquecas, Aunt Jemima, utilizou o rosto de uma mulher negra para estampar as embalagens de seus produtos.

Inclusive, por representar durante anos a figura do que seria uma criada de uma família tradicional americana, a marca sofre várias acusações de racismo, razão pela qual teve seu nome alterado recentemente para Pearl Milling Company.

Entretanto, à época o rosto da moça contratada agradou bastante a clientela e no mesmo ano houve a venda de cerca de 50 mil unidades do produto.

Fotografia do produto Aunt Jemima ao lado de um prato com panquecas
Rosto de Nancy Green | Foto: reprodução | B9

Além disso, naquela época a própria Disney criou um personagem para exercer influência sobre os seus consumidores.

Oswaldo, o Coelho Sortudo irmão de Mickey Mouse e famoso pelas animações produzidas pela Universal Studios e por aparecer em jogos e parque temáticos da Disney, concorria diretamente com o Gato Félix, personagem animado criado pelo cartunista Pat Sullivan e o primeiro a ter popularidade suficiente para atrair grandes públicos como o do cinema.

Na segunda fase, em torno dos anos 70, o marketing de influência passou a ser exercido pela televisão.

A partir dessa época, garotos propagandas passaram a ganhar popularidade e estabilidade na indústria, como é o caso do Carlos Moreno, que virou o rosto da Bombril. Tornou-se comum, inclusive, que as falas ditas nos comerciais viralizassem no país, onde os consumidores sequer conseguiam esquecer o produto anunciado por conta da personalidade que as anunciaram.

Rosto de Carlos Moreno associado à marca Bombril
Rosto de Carlos Moreno associado à marca Bombril | Foto: reprodução | Repórter Social

Já na terceira fase, a internet passou a ser utilizada de forma mais frequente. A partir de 2014, passamos a ver o mercado cada vez mais requisitar a presença de personas famosas no mundo digital.

Os criadores de conteúdos passaram a preferir plataformas em que era possível trabalhar com vídeos, e com a influência que iam adquirindo — número de seguidores, dominância em determinado assunto e afins — utilizaram de suas imagens para divulgar os produtos que mais interessavam os seus públicos.

Essas figuras permanecem no mercado até hoje, cada qual em plataformas que melhor associam-se aos seus públicos alvos. É comum vermos pessoas mais despojadas utilizando mídias sociais como o Instagram, enquanto outras que assumem posturas formais utilizando o Linkedin, e ambas têm potencial para alcançar os públicos que consomem os seus conteúdos.

Considerando a evolução do uso de imagens de pessoas influentes, é de se presumir que essa história continuará sendo trilhada, e precisamos ficar atentos aos próximos detalhes para estarmos sempre em dia com o mercado.

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