Conceito de NFV com cabos Ethernet e fibra óptica sobre um teclado, representando a virtualização das funções de rede.

NFV: o que é virtualização das funções de rede?

por Redação Infnet | 22 de agosto de 2025

A virtualização das funções de rede (NFV – Network Function Virtualization) está revolucionando a forma como as redes de computadores são gerenciadas. Essa tecnologia permite que funções de rede, antes dependentes de hardware dedicado, sejam executadas em software em servidores comuns. 

Isso traz flexibilidade, eficiência e redução de custos para as empresas. Mas como isso funciona na prática? Vamos entender melhor!

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O que é e para que serve a virtualização das funções de rede?

Profissional gerenciando infraestrutura de NFV em um computador, representando a virtualização das funções de rede na nuvem.

A virtualização das funções de rede (NFV – Network Function Virtualization) é uma das tendências mais importantes na área de redes de computadores atualmente | Freepik

No modelo tradicional, funções como firewall, roteamento e balanceamento de carga são realizadas por dispositivos específicos. Com a NFV, essas funções passam a ser executadas em máquinas virtuais ou contêineres, utilizando infraestrutura de servidores padronizados.

Isso permite uma gestão mais centralizada e maior rapidez na implantação de novas soluções. Empresas que adotam a NFV podem reduzir custos operacionais e aumentar a eficiência da rede, já que a necessidade de hardware físico especializado é reduzida.

Além disso, a NFV facilita a automação das operações de rede, permitindo que as organizações respondam rapidamente a mudanças e demandas inesperadas. Com recursos programáveis e definidos por software, fica mais fácil otimizar a alocação de recursos e garantir um melhor desempenho da rede em diferentes cenários de uso.

A NFV também desempenha um papel fundamental no avanço das Engenharias Tech, permitindo a implementação de soluções inovadoras em redes corporativas e operadoras de telecomunicações. Esse avanço contribui para a evolução da conectividade em setores estratégicos, como telecomunicações, computação em nuvem e segurança da informação.

Desafios e considerações

Apesar dos benefícios, a NFV também apresenta desafios. A transição de uma infraestrutura tradicional para um modelo virtualizado exige planejamento e investimentos em capacitação. Além disso, a segurança se torna um aspecto crítico, pois os sistemas virtualizados podem ser vulneráveis a ataques se não forem devidamente protegidos.

Outras considerações incluem:

  • Gerenciamento de desempenho: a virtualização pode impactar a latência da rede e precisa ser bem projetada para evitar perdas de qualidade;
  • Interoperabilidade: diferentes fornecedores podem oferecer soluções NFV incompatíveis entre si, exigindo padronização;
  • Necessidade de novas habilidades: profissionais de redes precisam se capacitar em novas tecnologias para administrar ambientes NFV com eficácia;
  • Custo inicial: embora a longo prazo a NFV reduza custos, a adoção inicial pode envolver investimentos significativos em infraestrutura e treinamento;
  • Monitoramento e manutenção: as redes virtualizadas exigem um monitoramento contínuo para garantir que os recursos sejam alocados corretamente e que o desempenho permaneça otimizado.
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Diferença entre NFV e SDN

Profissional digitando em laptop com códigos e gráficos, simbolizando o desenvolvimento e gerenciamento de NFV.

A importância da virtualização das funções de rede é que ela traz uma série de benefícios para as empresas que usam tecnologia de rede | Freepik

A NFV e a SDN (Software-Defined Networking) são frequentemente mencionadas juntas, mas possuem diferenças fundamentais.

  • NFV: foca na virtualização das funções de rede, permitindo que sejam executadas em software, sem a necessidade de hardware dedicado. Seu principal objetivo é substituir equipamentos de rede físicos por soluções virtuais, reduzindo custos e aumentando a flexibilidade operacional.
  • SDN: Separa o plano de controle da rede do plano de encaminhamento, permitindo um gerenciamento mais dinâmico e programável da infraestrutura de rede. Isso significa que as decisões de roteamento e tráfego podem ser feitas centralmente, tornando a rede mais eficiente e adaptável.

Embora distintas, essas tecnologias são complementares. A SDN facilita a gestão da rede, enquanto a NFV oferece maior flexibilidade na implementação das funções de rede. Juntas, proporcionam uma infraestrutura mais ágil e preparada para o futuro da conectividade.

Próximos passos

A virtualização das funções de rede está transformando a forma como as redes são projetadas e gerenciadas. Ao substituir hardware especializado por soluções baseadas em software, as empresas ganham mais agilidade, reduzem custos e aumentam a eficiência.

No entanto, para aproveitar todo o potencial da NFV, é essencial conhecer bem os desafios e as melhores práticas para sua implementação.

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