Entenda as principais funções de um programador que trabalha com back-end e como esse profissional pode se especializar no mercado.
A área de programação é bastante variada e há espaço para todo tipo de profissional, seja aquele que pretende trabalhar como freelancer ou contratado por uma empresa. Na hora de começar a se especializar, uma das primeiras decisões que o programador precisa tomar é: vou ser um desenvolvedor front-end ou back-end?
Trabalhar com front-end tem as suas vantagens, já que o desenvolvimento está relacionado com aquilo que interage com o usuário. Tudo o que aparece na tela, a “capa” do software, é material de estudo e trabalho deste programador. Já o Desenvolvimento Back-End tem o desafio de lidar com o “core” de um sistema, a parte de dados e processamento.
A seguir, vamos entender mais detalhadamente como o desenvolvedor back-end trabalha e quais são as possibilidades dessa posição.
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Back end
O que faz um desenvolvedor back-end?
Os projetos de tecnologia geralmente são divididos em duas partes: front-end e back-end. O programador que atua nos “bastidores” do desenvolvimento de um programa ou um sistema é aquele que trabalha diretamente com o back-end.
Uma curiosidade interessante é o fato de que existem programadores que lidam tanto com o front-end como o back-end. Esses são os desenvolvedores full-stack.

Principais funções do programador back-end
Ao falarmos do back-end, uma das primeiras estruturas a serem lembradas são as bases de dados que vão interagir com o restante da aplicação. É verdade que o banco de dados é uma parte importante no desenvolvimento back-end, mas não é a única.
Na verdade, toda a estrutura por trás da “cara” do software é de responsabilidade deste programador. Isso inclui as diversas tarefas e funções que são executadas no servidor (o que pode compreender uma grande quantidade de código) e a comunicação realizada até mesmo com sistemas de terceiros
Como um desenvolvedor back-end pode trabalhar?
Tratando-se do desenvolvimento de um modo geral, os programadores podem atuar em basicamente quatro tipos de projetos:
- Criação e desenvolvimento de sites
- Criação e desenvolvimento de plataformas
- Criação e desenvolvimento de programas
- Criação e desenvolvimento de aplicações
É verdade que pode haver uma grande intersecção entre essas formas de trabalhar, mas o mercado costuma fazer essa diferenciação para permitir que o programador entenda melhor como pode trabalhar.
Qual o papel de um desenvolvedor back-end em uma empresa?
Além desses projetos específicos, o desenvolvedor back-end também pode estar envolvido em outras atividades em uma empresa, como:
- Correção de bugs e outros problemas
- Aplicação de métodos de segurança e proteção de dados
- Atualização de funções de um produto (seja um site, plataforma ou app)
- Consultoria para o desenvolvimento
- Análise de dados para implementações
É claro que essas atividades podem variar bastante de acordo com o escopo de atuação da organização e o nível de experiência do desenvolvedor (júnior, pleno ou sênior).

Desenvolvedor back-end pode ser freelancer?
Além de trabalhar diretamente alocado em uma empresa, é muito comum o desenvolvedor back-end atuar como freelancer em projetos específicos. Por se tratar de uma área de atuação clara (o “core” na programação de sistemas, sites e apps), é possível separar a parte da aplicação em que o profissional vai atuar.
Esse método de trabalho é, inclusive, bastante comum. Há diversas vagas para desenvolvedor back-end freelancer disponíveis e a remuneração costuma ser bastante alta para projetos de alta complexidade e que exijam conhecimentos aprofundados.
Onde estudar desenvolvimento back-end?
Há diversas opções para aqueles que desejam se especializar e se tornar um desenvolvedor back-end. Se você não entende absolutamente nada de programação, um bom primeiro passo é procurar cursos de lógica de programação e semelhantes para dar início à aprendizagem.
Mas se você já é um programador experiente e pensa em migrar para o desenvolvimento back-end, cursos específicos podem prepará-lo para essa mudança. Nesse caso, o mais indicado é começar por tecnologias específicas que são muito utilizadas no mercado de trabalho (os chamados frameworks), como Express.js, ASP.NET Core, Spring, Django e muitas outras.
Para aqueles que buscam uma formação mais estruturada, uma recomendação são os cursos do Instituto Infnet. Conheça algumas opções para quem se interessa pelo desenvolvimento back-end e programação de um modo geral:
Bootcamp para Desenvolvedor de Sofware (foco em full-stack, mas muito conteúdo para back-end)
Pós-Graduação em Desenvolvimento Web Full Stack
Training para Desenvolvedor Java (uma das linguagens mais usadas em back-end)