Neste artigo você encontrará:
- O que é Inteligência Artificial?
- Quando surgiu a Inteligência Artificial?
- Inteligência Artificial: como funciona?
- Quais os tipos de inteligência artificial?
- Superinteligência Artificial (ASI)
- Qual é a diferença entre Inteligência Artificial e Machine Learning?
- O que faz um profissional de Inteligência Artificial?
Definitivamente, a Inteligência Artificial veio para ficar. Ela já está presente em qualquer lugar onde vamos. Ora, quem nunca pesquisou pelo Google Assistente? Quem nunca trocou palavras com a Siri, no iPhone, ou então pediu informações a um atendente virtual?
Já que, 73% das empresas varejistas estão cada vez mais convictas de que o avanço tecnológico irá agregar valor futuro às suas demandas, conforme a Llamasoft, fornecedora conhecida por apresentar soluções corporativas através de IA. Além disso, segundo o blog Vagas.com, a demanda por profissionais para a Inteligência Artificial tem crescido anualmente.
Mas, afinal de contas, o que é Inteligência Artificial? Qual é a sua origem? O que faz um profissional dessa área? Existem mais de um tipo de IA?
Quer uma resposta clara sobre este assunto? Então, não perca tempo! Leia este guia que preparamos para você e venha com a gente. Tenho certeza de que não irá se decepcionar!
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IA e Machine Learning
O que é Inteligência Artificial?
Antes de nos aprofundarmos sobre o que é inteligência artificial, qual é o conceito de inteligência? De acordo com o Oxford Languages, ela é “a faculdade de conhecer, compreender e aprender”.
Portanto, se uma máquina é desenvolvida para analisar, interpretar e conhecer através do próprio contexto inserido, ela é inteligente. Desse modo, a inteligência artificial é um ramo da ciência dedicado na construção de softwares que simulem as capacidades de raciocínio de modo semelhante à do ser humano.
A I.A. ou A.I. (artificial intelligence) – como também é referida – é a capacidade que as máquinas, a partir dos seus softwares, têm de:
- Raciocinar;
- Perceber problemas;
- Aprender;
- Decidir o que só um humano seria capaz de executar.
Por meio deste conceito, podemos dizer que a inteligência artificial está ligada a inúmeras tecnologias, como por exemplo:
- Robótica;
- Reconhecimento de voz;
- Reconhecimento facial;
- GPS;
- Processamento de Linguagem Natural (PNL);
-
Machine Learning e muitas coisas.
Entenda sobre a relação entre Inteligência Artificial e Robôs.
Quando surgiu a Inteligência Artificial?
Desde a antiguidade que o ser humano já pensava num conceito parecido ao de inteligência artificial. Filósofos gregos como Aristóteles, por exemplo, já pensava em substituir a mão de obra escrava por tecnológica, ainda que pouco realista, pensando nos dias de hoje.
Além disso, a inteligência artificial é bastante referenciada em filmes como Metrópolis, de Fritz Lang, ou na literatura, como em “Eu, Robô“ de Asimov. Contudo, foi só após a Segunda Guerra Mundial que esse conceito começou a ser desenvolvido.
Em 1943, Warren McCulloch e Walter Pitts produziram um artigo sobre redes neurais que, através de um modelo matemático, pudessem simular o sistema nervoso humano.
Além disso, em 1956, Alan Turing, matemático inglês, contribui categoricamente com os estudos sobre o tema através do seu artigo “Computing Machinery and Intelligence”.
Assim, pesquisadores como Herbert Simon e John McCarthy – o pai da inteligência artificial – se dedicaram no desenvolvimento de tecnologias para a área, a qual naquela época já se mostrava como promissora, como é até hoje.
Inteligência Artificial: como funciona?
O funcionamento da Inteligência Artificial é baseado em três princípios básicos, são eles:
- 1. Modelos de dados: uma estrutura que organiza, armazena e os analisa;
- 2. Big Data: grande conjunto de dados que precisam ser armazenados e processados;
- 3. Poder de processamento: a quantidade de informações que um sistema é capaz de fazer;
Resumindo, a I.A. funciona por meio de combinações de dados e algoritmos. Estes, por sua vez, são instruções específicas coordenadas para orientar o que de fato um software deve executar ou não.
Geralmente, os algoritmos são escritos por um programador, mas, no caso de um software com Inteligência Artificial, o aprendizado da máquina, como será melhor tratado mais adiante, ocorre sozinho, sem a intervenção deste profissional.
Desse modo, a inteligência artificial funciona como uma criança em desenvolvimento. Ela até por vezes poderá ser advertida pelo seu pai quando executa um comando errado, mas aos poucos, ela vai amadurecendo e evoluindo sem mais precisar de alguma advertência.
Bom, agora que viu como funciona uma I.A., sabia que existem mais de um tipo de inteligência artificial? Como ela pode ser classificada? Veja mais adiante.
Quais os tipos de inteligência artificial?
Em primeiro lugar, com o conceito sendo difundido e aprimorado de acordo com a evolução das ciências da computação, a inteligência artificial se tornou mais complexa e ao mesmo tempo ampla em seu significado.
Por isso, suas perspectivas se diversificaram através de novos estudos e com o tempo, foi necessária uma classificação sobre os tipos de inteligência artificial, que são divididos em dois grupos: um baseado na sua capacidade, outro, na sua técnica.
Relacionado à capacidade, existem 4 tipos. Veja quais são!
1. Máquinas reativas
As máquinas reativas são um exemplo de inteligência artificial muito limitado em comparação com outras I.A. Nesse caso, ela não tem capacidade de aprendizado, já que suas funções são baseadas única e exclusivamente nas reações humanas, não pelo conceito de memória.
Desse modo, elas não conseguem resolver problemas através de experiências adquiridas e aperfeiçoamento delas. Assim, elas são incapazes de armazenar dados, somente cumprem aquilo que foram determinadas: reagir, responder de modo limitado a alguns comandos.
Por isso, é um dos modelos mais antigos de inteligência artificial.
2. Memória Limitada
Sabe quando você usa o Youtube por um tempo e de repente, ele “adivinha” um vídeo antes mesmo de você pensar nele, ou então, quando você gosta muito de um produto de supermercado, e ele é recomendado o tempo todo antes de o comprar?
Não, o seu celular não virou um adivinho. Isso é a tal memória limitada, que utiliza melhor os dados coletados do usuário para resolução de problemas futuros. Pois, a maioria dos aplicativos de celular conhecidos são baseados neste tipo de inteligência artificial.
Aqui, o conceito de memória já é mais bem utilizado neste tipo de inteligência artificial, sendo assim, um pouco mais complexa do que uma máquina reativa.
Nesse caso, uma máquina de memória limitada possui recursos semelhantes aos de uma máquina reativa, com a diferença básica de que essas conseguem armazenar dados para aprendizado próprio e tomar decisões melhores.
3. Teoria da Mente (ou, máquinas cientes)
Por ainda ter sistemas em desenvolvimento, este campo é muito novo para a inteligência artificial. Aqui, uma I.A. baseada na teoria da mente será o próximo passo dos pesquisadores.
É bom explicar que este conceito é originário da psicologia. Segundo uma publicação da Scielo, a teoria da mente é a “área que investiga a habilidade de crianças pré-escolares de compreenderem seus próprios estados mentais e dos outros”.
Portanto, uma máquina que funcione por meio da teoria da mente terá as condições necessárias de prever ou simular as consequências das suas ações. Ela terá maior capacidade de se comunicar com os seres humanos, explicando o porquê de suas ações, sendo empática, compreendendo nossas:
- Necessidades;
- Emoções;
- Processos de pensamento;
- Crenças;
- Dúvidas;
4. Máquinas autoconscientes
Uma inteligência artificial autoconsciente ainda é uma hipótese, isto é, ainda não temos um trabalho em andamento sobre este campo. Esse tipo de I.A. seria um passo gigantesco do desenvolvimento tecnológico.
Isso, porque a inteligência artificial neste caso não só compreenderia nossas emoções ou necessidades, como também emularia sentimentos e desejos próprios. Você se lembra do robô que se transforma em humano no filme “O Homem Bicentenário”? Então, a ideia é um pouco semelhante.
Como este passo não passa de uma ideia que necessita ser testada, há espaço para a desconfiança sobre a inteligência artificial. As pessoas acabam desconfiando da tecnologia, pensando ser uma ameaça à humanidade.
Mas, é preciso ter cautela sobre essa análise, pois ainda é precipitado e um tanto imaturo dizer isso, pois ainda falta muito chão para que uma I.A. autoconsciente comece a ser desenvolvida.
Agora, veja as classificações de ordem técnica da inteligência artificial.
Inteligência Artificial Limita (ANI)
Também chamada de I.A. Fraca, a inteligência artificial limita ou ANI é toda a I.A. existente, isto é, desde as máquinas reativas até as memórias limitadas.
Geralmente, a ANI está em softwares com funções muito específicas que realizam uma única tarefa de modo autônomo, de modo semelhante a um humano. Elas são capazes de realizar cálculos com extrema rapidez e armazenar um grande fluxo de dados, mas não vão muito além disso.
Inteligência Artificial Geral (AGI)
Por sua vez, a inteligência artificial geral, ou I.A. Forte, é aquela que será capaz de funcionar, aprender e compreender de forma muito similar a um ser humano. Ela engloba os dois últimos tipos relacionados a sua capacidade, isto é, as máquinas clientes e autoconscientes.
Elas aprendem de modo automático, pelos estímulos externos. Mas, é preciso dizer que elas ainda estão em fase de aprimoramento e não estão no mesmo nível da nossa inteligência.
Superinteligência Artificial (ASI)
A superinteligência artificial seria o ápice do ramo científico e o sonho de muitos cientistas, mas ainda não existe.
Já que, neste ponto, imagina-se que as máquinas não somente cumpririam funções mais rápidas ou eficientes, mas também seriam superiores a qualquer tipo de inteligência humana, em relação a sua rapidez e armazenamento de dados.
No entanto, apesar do fascínio, esta área ainda é uma incógnita para o desenvolvimento da inteligência artificial, por ainda ser uma hipótese e faltar estudos que corroborem tal visão.
Qual é a diferença entre Inteligência Artificial e Machine Learning?
A inteligência artificial é um conceito tão amplo e tão diverso que muitas pessoas o confundem com o conceito de Machine Learning. Isso é comum, porque a maioria das I.A. hoje são tão complexas em relação às anteriores que fica difícil não ter contato com uma máquina que não possua um autoaprendizado.
Bom, nossa missão é descomplicar. Então, lá vai.
Geralmente, o conceito de Machine Learning é o de uma máquina capaz de analisar dados e interpretá-los, buscando as melhores soluções de modo autônomo, sem precisar de uma programação prévia para isso.
Lembra dos algoritmos? Falamos que são instruções específicas, escritas por programadores, para o que um software deve fazer ou não.
Então, numa máquina com essa aprendizagem automática, os algoritmos são alterados de acordo com os dados que ela coletar, logo, ela não precisará de um programador ou de uma intervenção humana para fazer novas instruções para ela, já que a própria inteligência do software já faz isso automaticamente.
Além disso, é bom lembrar das máquinas reativas, que não funcionam a base de memória e são consideradas também uma I.A. Portanto, a Inteligência Artificial é um campo que engloba os conhecimentos da Machine Learning. Essa é a principal diferença entre os dois conceitos.
Se quiser aprender mais, saiba a diferença entre Machine Learning e Inteligência artificial.
O que faz um profissional de Inteligência Artificial?
Até agora, nós falamos de máquinas, mas você deve se perguntar: quem é responsável por isso tudo?
Bom, geralmente, os profissionais especializados para desenvolver a Inteligência Artificial possuem formação em Ciência da computação, Engenharia de software ou Sistema de Informação.
Mas, o curso mais voltado para a área é o de Ciência de Dados. É por meio dele, que o profissional adquire conhecimentos necessários para fazer uma boa análise de dados, além de dominar as linguagens de programação, como Python, por exemplo.
Não conhece muito sobre Ciência de dados, conheça sobre a área por aqui.
Quanto ganha um profissional nesta área?
Para a realidade brasileira, um profissional em IA é bastante valorizado. Segundo o Guia de Salários de 2019, feito pela Michael Page, os salários podem chegar a até R$ 12.000 mensais.
Isso demonstra a importância desse profissional para o mercado. Grande grande parte das empresas percebeu que a Inteligência Artificial será necessária e benéfica para o crescimento delas. Afinal, percebeu-se cada vez mais a importância de sua implementação, já que acreditam que a inteligência artificial é capaz de elevar as receitas em até 10%, conforme a NVIDIA Enterprises, conforme matéria da Forbes.
Além disso, os profissionais de IA serão muito demandados em diversas áreas como:
- Recursos Humanos;
- Criação de Assistentes Virtuais;
- Medicina;
- Cyber Segurança;
- Indústria alimentícia;
- Indústria de eletrodomésticos;
- Marketing de conteúdo e entretenimento.
E, visto que para ser um profissional de IA destacado, além dos cursos sobre o assunto, será preciso mais do que uma graduação, e no Instituto Infnet oferecemos várias para você se desenvolver e se destacar ainda mais na área.
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